terça-feira, 10 de julho de 2012

Consequences of love Cap 5

Diego dá uma surra em Binho

      

 

"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

(Luiz Fernando Veríssimo)


- Arthur? – Falei chorando e com medo dele desligar na minha cara.
- Lua? – Ele disse.
- É. Arthur desculpa, eu fui mesmo uma idiota e você tinha toda razão. Mas agora eu preciso muito de você. O Diego me apostou numa corrida, se ele perder vou ter que ir pra cama com um homem que eu nem conheço. Vem me buscar, por favor. Se você não vier, não tem jeito de ir embora. – Falei, chorando mais do que o normal.
- O QUE? Me fala onde você tá agora Lua, já to indo. – Disse ele gritando no telefone. Então falei onde eu estava e pedi pra ele vir o mais rápido que pudesse. Fiquei no canto tentando conter minhas lagrimas, quando anunciaram que iria ser a vez de Diego e Locke, estremeci dos pés a cabeça. Então vi Locke se aproximar, meu estomago revirou de nojo.
- E aí gatinha, pronta pra ser minha essa noite? – Disse aquele homem alto e musculoso, colocando uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha.
- Ae Locke, aproximação do prêmio só depois de vencer - Disse Leonardo, fazendo sinal pra ele ir competir. Então Locke foi. Quando ele e Diego entraram em seus carros, vi o carro de Arthur na rua do lado. Percebi que então ninguém mais prestava atenção em mim, já que todos os olhos estavam voltados para a corrida. Corri o mais rápido que pude e consegui entrar no carro sem ninguém me ver. Então senti o carro arrancar, mas não conseguia enxergar nada, as lagrimas não deixavam.
- Preciso falar que te avisei? – Disse Arthur sério.
- Não – Falei baixo.
- Que bom. Agora você vai aprender a me escutar? – Continuou ele.
- Arthur, o que eu menos preciso agora é de um sermão. Sabe como eu to me sentindo? To me sentindo usada, to me sentindo como um objeto, uma coisa sem valor – Disparei, percebendo seu olhar sob mim, mas ele não falou nada. Encostei minha cabeça no vidro do carro e deixei que as lágrimas rolassem. Ficamos em silencio o caminho todo. Quando chegamos em casa, eu só queria ir pra minha cama, mais nada. Então subi as escadas correndo, mas parei no meio delas, lembrando de uma coisa que eu não tinha dito a Arthur.
- Arthur – O chamei.
- Oi – Ele respondeu.
- Obrigada – Falei sincera e tentando esboçar um sorriso. Recebi um sorriso dele, um sorriso simples, sem nem mostrar os dentes, mas que conseguiu me deixar um pouco melhor do que estava. Então subi e fui para o meu quarto, troquei de roupa e me joguei na cama. Não sei por que não conseguia parar de chorar, acho que quando a gente tem um lugar que se sinta protegido, um lugar só seu, quando você está sozinho, suas verdadeiras emoções aparecem. Porque aquele lugar você não precisa se esconder de ninguém, pode deixar que as emoções rolem soltas. Então foi assim que fiz, continuei deitada chorando, pra ver se aquele sentimento que eu tinha falado com Arthur no carro, passava. Então ouvi minha porta abri, deduzi que seria Mel que teria chegado e Arthur havia contado o que se passava comigo. Normalmente era ela que me consolava. Não que as meninas não fizessem, mas Mel era mais. Percebi que ela tinha sentado em minha cama e tirado os sapatos, então senti braços passando por mim e aquele perfume maravilhoso que eu tanto amava estava invadindo o lugar, não era Mel. Não falei nada, então ele me puxou pra mais perto dele, deu um beijo no topo da minha cabeça e ficou brincando com uma mexa do meu cabelo, eu ainda chorava.
- Você sabe que eu brigo com você por que eu me importo né? – Disse ele, baixinho. Respondi com um aceno de cabeça que sim.
- Então sabe que eu também estarei pra sempre do seu lado né? Em qualquer ocasião. Qualquer coisa que acontecer eu estarei com você. Mesmo que você esteja errada, ok? – Disse ele, me acariciando.
- Promete? – Falei, mas saiu como um sussurro.
- Prometo. – Disse ele. – Quer que eu vá embora pra você dormir? – Perguntou.
- Não. Não vou conseguir dormir – Falei.
- Vai sim, vou te fazer dormir – Disse ele, me virando pra ele e dando um beijo na minha testa, então me abraçou e ficou me fazendo carinho. Então eu dormi.

CONTINUA ...

FONTE : POP TEEN REBELDE

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